terça-feira, 18 de setembro de 2007

O Grito

Ajuda-me a espichar a negro na brandura de um muro branco:

" O Silêncio dos sonhos não morre".

E ela disse:

"Eu sei que me ouves, mesmo quando não falo"

tinta escrita num farrapo laranja (cidade C., 1999)

Pálido


Quero-te...


Quero-te traz. O pálido gosto que me desfaz.


Nesse riso oco que para os outros te faz está o pálido gosto que me desfaz...

São gestos frágeis que te desenham o andar e eu pálido consumo-os devagar.


Num amargo suave que fica para trás e pálido se entrega ao que o desfaz.


Mas eu sei que não te dás...