terça-feira, 18 de setembro de 2007

Pálido


Quero-te...


Quero-te traz. O pálido gosto que me desfaz.


Nesse riso oco que para os outros te faz está o pálido gosto que me desfaz...

São gestos frágeis que te desenham o andar e eu pálido consumo-os devagar.


Num amargo suave que fica para trás e pálido se entrega ao que o desfaz.


Mas eu sei que não te dás...

1 comentário:

Unknown disse...

Sweet, there is nothing left to say But this, that love is never lost,
Keen winter stabs the breasts of May
Whose crimson roses burst his frost,
Ships tempest-tossed
Will find a harbour in some bay,
And so we may.
Oscar Wild